quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Novo Layout do site do Pe. Fábio
O novo layout do site http://www.fabiodemelo.com.br/ está lindo! Além de tudo tem um grande cartaz do show que acontecerá em Governador Valadares, quando clica-se na data do show.
Os pontos de venda possuem este cartaz por toda Valadares. E você, já adquiriu o seu?
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Programa Direção Espiritual
Padre Fábio envia sua mensagem de fé e esperança todas as quintas-feira, às 22:30 direto da TV Canção Nova. Aqui segue alguns trechos do programa:
IRRIGANDO O DESERTO
PRESENTE NA AUSÊNCIA
ENCONTRAR A PESSOA CERTA
Se você perdeu, este blog: www.direcaoespiritual.blogspot.com, possui uma vasta extensão de vídeos do programa, postados por Fernando, de Florianópolis,
NÃO DEIXE DE CONFERIR!
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
A História de Nossa Senhora de Guadalupe
Nossa Senhora de Guadalupe é padroeira do México, e a história de sua aparição desafia a ciência moderna.
No dia 9 de dezembro de 1531, na cidade do México, Nossa Senhora apareceu ao nobre índio Quauhtlatoatzin — que havia sido batizado com o nome de Juan Diego — e pediu-lhe que dissesse ao bispo da cidade para construir uma igreja em sua honra. Juan Diego transmitiu o pedido, e o bispo exigiu alguma prova de que efetivamente a Virgem aparecera. Recebendo de Juan Diego o pedido, Nossa Senhora fez crescer flores numa colina semi-desértica em pleno inverno, as quais Juan Diego devia levar ao bispo. Este o fez no dia 12 de dezembro, acondicionando-as no seu manto. Ao abri-lo diante do bispo e de várias outras pessoas, verificaram admirados que a imagem de Nossa Senhora estava estampada no manto. Muito resumidamente, esta é a história, que foi registrada em documento escrito. Se ficasse só nisso, facilmente poderiam os céticos dizer que é só história, nada há de científico.
Os problemas para eles começam com o fato de ter-se conservado o manto de Juan Diego, no qual está impressa até hoje a imagem. Esse tipo de manto, conhecido no México como tilma, é feito de tecido grosseiro, e deveria ter-se desfeito há muito tempo. No século XVIII, pessoas piedosas decidiram fazer uma cópia da imagem, a mais fidedigna possível. Teceram uma tilma idêntica, com as mesmas fibras de maguey da original. Apesar de todo o cuidado, a tilma se desfez em quinze anos. O manto de Guadalupe tem hoje 475 anos, portanto nada deveria restar dele.
Uma vez que o manto (ou tilma) existe, é possível estudá-lo a fim de definir, por exemplo, o método usado para se imprimir nele a imagem. Comecemos pela pintura. Em 1936, o bispo da cidade do México pediu ao Dr. Richard Kuhn que analisasse três fibras do manto, para descobrir qual o material utilizado na pintura. Para surpresa de todos, o cientista constatou que as tintas não têm origem vegetal, nem mineral, nem animal, nem de algum dos 111 elementos conhecidos. “Erro do cientista” — poderia objetar algum cético. Difícil, respondemos nós, pois o Dr. Kuhn foi prêmio Nobel de Química em 1938.(2) Além do mais, ele não era católico, mas de origem judia, o que exclui parti-pris religioso.
No dia 7 de maio de 1979 o prof. Phillip Serna Callahan, biofísico da Universidade da Flórida, junto com especialistas da NASA, analisou a imagem. Desejavam verificar se a imagem é uma fotografia. Resultou que não é fotografia, pois não há impressão no tecido. Eles fizeram mais de 40 fotografias infravermelhas para verificar como é a pintura. E constataram que a imagem não está colada ao manto, mas se encontra 3 décimos de milímetro distante da tilma. Para os céticos, outra complicação: verificaram que, ao aproximar os olhos a menos de 10 cm da tilma, não se vê a imagem ou as cores dela, mas só as fibras do manto.
Convém ter em conta que ao longo dos tempos foram pintadas no manto outras figuras. Estas vão se transformando em manchas ou desaparecem. No caso delas, o material e as técnicas utilizadas são fáceis de determinar, o que não acontece com a imagem de Nossa Senhora.
Talvez o que mais intriga os cientistas sobre o manto de Nossa Senhora de Guadalupe são os olhos dela. Com efeito, desde que em 1929 o fotógrafo Alfonso Marcué Gonzalez descobriu uma figura minúscula no olho direito, não cessam de aparecer as surpresas. Devemos primeiro ter em vista que os olhos da imagem são muito pequenos, e as pupilas deles, naturalmente ainda menores. Nessa superfície de apenas 8 milímetros de diâmetro aparecem nada menos de 13 figuras! O cientista José Aste Tonsmann, engenheiro de sistemas da Universidade de Cornell e especialista da IBM no processamento digital de imagens, dá três motivos pelos quais essas imagens não podem ser obra humana:
• Primeiro, porque elas não são visíveis para o olho humano, salvo a figura maior, de um espanhol. Ninguém poderia pintar silhuetas tão pequenas;
• Em segundo lugar, não se consegue averiguar quais materiais foram utilizados para formar as figuras. Toda a imagem da Virgem não está pintada, e ninguém sabe como foi estampada no manto de Juan Diego;
• Em terceiro lugar, as treze figuras se repetem nos dois olhos. E o tamanho de cada uma delas depende da distância do personagem em relação ao olho esquerdo ou direito da Virgem.
Esse engenheiro ficou seriamente comovido ao descobrir que, assim como os olhos da Virgem refletem as pessoas diante dela, os olhos de uma das figuras refletidas, a do bispo Zumárraga, refletem por sua vez a figura do índio Juan Diego abrindo sua tilma e mostrando a imagem da Virgem. Qual o tamanho desta imagem? Um quarto de mícron, ou seja, um milímetro dividido em quatro milhões de vezes. Quem poderia pintar uma figura de tamanho tão microscópico? Mais ainda, no século XVI...
O anarquista espanhol Luciano Perez era um desses, e no dia 14 de novembro de 1921 colocou ao lado da imagem um arranjo de flores, dentro do qual havia dissimulado uma potente bomba. Ao explodir, tudo o que estava perto ficou seriamente danificado. Uma cruz metálica, que ficou dobrada, hoje se conserva no templo como testemunha do poder da bomba. Mas... a imagem da Virgem não sofreu dano algum.
O show com Padre Fábio, além de beneficiar a Toca de Assis, será para ajudar a construir a Igreja da Paróquia que hoje funciona em um salão, e até hoje não teve condições de ser construída. Portanto, além de participar de uma noite de adoração e louvor, você estará contribuindo com uma causa nobre.
NÃO DEIXE DE ADQUIRIR SEU INGRESSO!
Mais sobre Nossa Senhora de Guadalupe:
http://www.blogger.com/Virgem%20de%20Guadalupe
Um desafio à Ciência Moderna
Fique com Deus!
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Quem Você Vai Ajudar?
Assim como no dia 30 de maio de 2008, Padre Fábio veio à Governador Valadares, e a renda de sua apresentação, beneficiou a APAE - Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais, dia 14 de setembro, a renda do show também será por uma nobre causa. Aliás, por duas: a Construção da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, que tem missas poderosas celebradas pelo Padre Cláudio, no bairro Nova JK. Além de ajudar na construção da Paróquia, uma parte da renda também irá ajudar o trabalho bonito e abençoado da Toca de Assis.
Mas o que é a Toca de Assis?
Você certamente já ouviu a história de São Francisco de Assis, o jovem abastado filho do rico e próspero Pedro Bernardone, comerciante na Itália de 1.181. Francisco, muito amado por seu pai, que lhe dava de tudo, gostava de festas, banquetes e belas damas, sendo assim, muito popular em sua terra, devido ao esbanjamento que prestava. Tempos escuros caíram sobre a Família Bernardone, quando o poder dos senhores feudais passou a ser questionado pelos novos senhores, originários das comunas, a maioria deles comerciantes abastados, como era o caso de Pedro Bernardone.
Ávido por ter fama e um título de nobreza, Francisco resolveu entrar em batalha, que lhe garantiria, se tivesse sucesso, a fama de herói, e consequentemente, um título de nobreza. Entretanto, durante os combates, Francisco foi feito prisioneiro em uma tarde de inverno, sendo levado à prisão de Perúsia, onde permaneceu por longos e gelados meses. Apesar disto, permaneceu com seu espírito alegre e divertia com música seus companheiros de cela. Tendo sido libertado, voltou para sua cidade, Assis, e para a diversão.
O tempo na prisão entretanto, enfraqueceu o organismo de Francisco, que lhe causou uma grave enfermidade. Ao levantar-se, porém, não era mais o mesmo Francisco. Sentiu-se diferente, sem poder compreender o porquê. A verdade é que a humilhação e o sofrimento da prisão, somado ao enfraquecimento causado pela doença, provocaram profundas mudanças no jovem Francisco. Foi o caminho que Deus escolheu para entrar mais profundamente em sua vida. Já não sentia mais prazer nas cantigas e banquetes em companhia dos amigos. Começou a perceber a leviandade dos prazeres puramente terrenos, embora ainda não buscasse a Deus. Francisco havia perdido o gosto pelos prazeres mundanos, mas conservava ainda a ambiçãoda fama. Por esse motivo, sonhava com a glória das armas e a nobreza, que se conquistavam nos campos de batalha. Por isso, aderiu prontamente ao exército que o Conde Gentile de Assis estava organizando para ajudar o Papa Inocêncio III na defesa dos interesses da Igreja.
Antes de partir, num impulso de generosidade, Francisco cedeu a um amigo mais pobre os ricos trajes e a armadura caríssima que havia preparado para si. Isso lhe valeu um sonho estranho: viu um castelo repleto de armas destinadas a ele e a seus companheiros. Francisco não conseguiu entender o significado do sonho. O fato é que o sonho não lhe saía do pensamento.
Ao chegar ao povoado de Espoleto, Deus tornou a lhe falar em sonhos, desta vez com maior clareza, de modo que ele reconheceu a voz divina que lhe perguntava: "A quem queres servir: ao Servo ou ao Senhor?" Francisco respondeu prontamente: "Ao Senhor, é claro!" A voz tornou a lhe falar: "Por que insistes então em servir ao servo? Se queres servir ao Senhor, retorna a Assis. Lá te será dito o que deves fazer!" Francisco entendeu, então, que estava buscando apenas a glória humana e passageira. Estava fazendo a vontade de pessoas ambiciosas e mesquinhas e não a vontade do Senhor do Universo.
Desafiando os sorrisos de desdém dos vizinhos e a cólera de Pedro Bernardone, contrariado em seus projetos, Francisco retornaou a Assis, dando prova da energia de seu caráter e do valor do seu ânimo, virtudes que se mostrariam valiosas mais tarde nos percalços de seu novo caminho.
Começou a longa busca e a longa espera: "O que Deus quer de mim? O que Ele quer que eu faça?" Era esse o constante questionamento de Francisco.
Sentia um vazio dentro de si, que as festas, farras, bebedeiras e guerras não conseguiam mais preencher. Estava inquieto e insatisfeito, mas não sabia bem por quê.
Em vão tentaram seus amigos atraí-lo outra vez para suas diversões, banquetes e trovas. Até o fizeram coroar, durante uma festa, como o "Rei da Juventude", mas nada disso o comoveu. Já não era isso que o atraía. Sua busca era outra ...
Para tentar desvendar os desígnios de Deus, passou a se dedicar à oração e à meditação. Percorria campos e florestas em busca de lugares mais tranquilos, em busca de respostas para suas dúvidas e inquietações. Para ele, tudo passou a ter outro sentido. Passou a enxergar as coisas com outros olhos e outro coração.
Em busca de respostas, decidiu viajar para Roma, isso no ano de 1205. Visitou a tumba do Apóstolo São Pedro e, indignado pelo que viu, exclamou: "É uma vergonha que os homens sejam tão miseráveis com o Príncipe dos Apóstolos!" E jogou um grande punhado de moedas de ouro, contrastando com as escassas esmolas de outros fiéis menos generosos. A seguir, trocou seus ricos trajes com os de um mendigo e fez sua primeira experiência de viver na pobreza. Voltou a Assis, à casa paterna, entregando-se ainda mais à oração e ao silêncio. A família e os amigos estavam preocupados com o jovem Francisco: o que lhe estaria acontecendo? Será que ainda estava em pleno juízo? Seu pai, então, não se conformava! Não era isso que ele tinha sonhado para seu filho! Indignado, forçava-o a trabalhar cada vez mais em seu estabelecimento comercial.
Em 1206, passeando a cavalo pelas campinas de Assis, viu um leproso, que sempre lhe parecera um ser horripilante, repugnante à vista e ao olfato, cuja presença sempre lhe havia causado invencível nojo.
Mas, então, como que movido por uma força superior, apeou do cavalo, e, colocando naquelas mãos sangrentas seu dinheiro, aplicou ao leproso um beijo de amizade. Talvez a motivação para este nobre e significativo gesto tenha sido a recordação daquela frase do Evangelho: "Tudo o que fizerdes ao menor de meus irmãos, é a mim que o fazeis" (Mt 10,42).
Pouco depois, entrou para rezar e meditar na pequena capela de São Damião, semidestruída pelo abandono. Estava ajoelhado em oração aos pés de um crucifixo, que a piedade popular ali venerava, quando uma voz, saída do crucifixo, lhe falou: "Francisco, vai e reconstrói a minha Igreja que está em ruínas". Não percebendo o alcance desse chamado e vendo que aquela Igrejinha estava precisando de urgente reforma, Francisco regressou a Assis, tomou da loja paterna um grande fardo de fina fazenda e vendeu-a. Retornando, colocou o dinheiro nas mãos do sacerdote de São Damião, oferecendo-se para ajudá-lo na reconstrução da capela com suas próprias mãos.
Conhecendo o caráter de Pedro Bernardone, é fácil imaginar sua cólera ao ver desfalcada sua casa comercial e perdido o seu dinheiro. Não bastava já o desfalque que dava ao entregar gratuitamente mercadorias e alimentação para os "vagabundos" necessitados? Agora mais essa! E Francisco teve que se esconder da fúria paterna.
Certo dia saiu resolutamente a mendigar o sustento de porta em porta na cidade de Assis. Para Bernardone isso já era demais! Como podia ele envergonhar de tal forma sua família? Se seu filho havia perdido o juízo, era necessário encarcerá-lo! Assim, Francisco experimentou mais uma vez o cativeiro, desta feita num escuro cubículo debaixo da escada da própria casa paterna. Pelo que sabemos, depois de alguns dias, movida pela compaixão, sua mãe abriu-lhe às escondidas a porta e o deixou partir livremente para seguir o seu destino.
Ao final de 1206, Pedro Bernardone, convencido de que nem as razões nem a força podiam torcer o ânimo de Francisco, decidiu recorrer ao Bispo, instaurando-se um julgamento como nunca aconteceu na história de outro santo. O palco do julgamento foi a própria Praça Comunal de Assis, bem à vista de todos.
Bernardone exigiu que seu filho lhe devolvesse tudo quanto recebera dele. Francisco, ciente da sentença de Cristo: "Quem ama o seu pai ou a sua mãe mais que a Mim, não é digno de Mim" (Mt 19,29), sem vacilar um momento se despojou de tudo até ficar nu, jogou os trajes e o dinheiro aos pés de seu pai, e exclamou: "Até agora chamei de pai a Pedro Bernardone. Doravante não terei outro pai, senão o Pai Celeste". O Bispo, então, o acolheu, envolvendo-o com seu manto.
Daquele momento em diante, cantando "Sou o arauto do Grande Rei, Jesus Cristo", afastou-se de sua família e de seus amigos e entregou-se ao serviço dos leprosos, tratando de suas feridas, e à reconstrução das Capelas e Oratórios que cercavam a cidade. Cada dia percorria as ruas mendigando seu pão e convidando as pessoas para que contribuíssem com pedras e trabalho na restauração das "Casas de Deus" que estavam em ruínas.
Estava já terminando a restauração da última Igrejinha da redondeza, a capelinha de Santa Maria dos Anjos e perguntava-se o que faria depois. O que mais lhe pediria Deus? Não havia entendido ainda que a Igreja que devia restaurar não era a de pedra, mas a própria Igreja de Cristo, enfraquecida na época pelas divisões, heresias e pelo apego de seus líderes às riquezas e ao poder.
Devia ser aquele o ano de 1209. Certo dia, Francisco escutou, durante a missa, a leitura do Evangelho: tratava-se da passagem em que Cristo instruía seus Apóstolos sobre o modo de ir pelo mundo, "sem túnicas, sem bastão, sem sandálias, sem provisões, sem dinheiro no bolso ..." (Lc 9,3). Tais palavras encontraram eco em seu coração e foram para ele como intensa luz. E exclamou, cheio de alegria: "É isso precisamente o que eu quero! É isso que desejo de todo o coração!" E sem demora começou a viver, como o faria em toda a sua vida, a pura letra do Evangelho. Repetia sempre para si e, mais tarde, também para seus companheiros: "Nossa regra de vida é viver o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo"!
A partir daquele dia, Francisco iniciou sua vida de pregador itinerante, percorrendo as localidades vizinhas e pregando, em palavras simples, o Evangelho de Cristo.
Muitos começaram, enfim, a compreender o sentido dessa vida e manifestaram o desejo de seguí-la. O primeiro foi um homem rico de Assis, Bernardo de Quintaval. Ao perguntar para Francisco: "O que devo fazer para seguir-te"?, este decidiu, como em todos os momentos decisivos de sua vida, recorrer ao Evangelho para que o próprio Cristo lhes desse a resposta.
Anos se passaram e Francisco passou a ter seguidores, tendo sido reconhecida pela Igreja a Ordem Franciscana, que prega o desapego pelas coisas materiais, fazendo o voto de pobreza.
E é desta bela história que nasceu a Toca de Assis.
A Fraternidade Toca de Assis foi fundada em 1994 pelo padre Roberto Lettieri, seminarista que levava comida, cobertores e fazia curativos em pobres de rua na região de Campinas. Alguns jovens, seduzidos pelo carisma franciscano e pela mensagem de amor a Deus, sentiram a "vocação" (do latim vocare, chamar) e começaram a ajudar o padre, que sensibilizou católicos de todo o País quando celebrava a fé na emissora de TV religiosa Canção Nova. Hoje, sobrevivendo apenas de doações, a fraternidade tem 12 "casas de aliança" espalhadas pelo Brasil e cuida de dezenas de homens e mulheres carentes.
Depois de um período de três a seis meses, durante o qual os irmãos avaliam se o jovem deve continuar a carreira religiosa, o vocacionado passa à aspirante, por mais um ano. O próximo passo é o postulado, por dois anos. Após se tornar um noviço, por mais um ano, o jovem é consagrado como "Irmão".
O trabalho da Toca de Assis, inspirado nos ensinamentos de São Francisco, é ajudar ao próximo. Comida a quem tem fome. Roupa a quem sente frio. Para quem vê de longe, loucos abraçando mendigos. Para os moradores de rua:
Mas o que é a Toca de Assis?
Você certamente já ouviu a história de São Francisco de Assis, o jovem abastado filho do rico e próspero Pedro Bernardone, comerciante na Itália de 1.181. Francisco, muito amado por seu pai, que lhe dava de tudo, gostava de festas, banquetes e belas damas, sendo assim, muito popular em sua terra, devido ao esbanjamento que prestava. Tempos escuros caíram sobre a Família Bernardone, quando o poder dos senhores feudais passou a ser questionado pelos novos senhores, originários das comunas, a maioria deles comerciantes abastados, como era o caso de Pedro Bernardone.
Ávido por ter fama e um título de nobreza, Francisco resolveu entrar em batalha, que lhe garantiria, se tivesse sucesso, a fama de herói, e consequentemente, um título de nobreza. Entretanto, durante os combates, Francisco foi feito prisioneiro em uma tarde de inverno, sendo levado à prisão de Perúsia, onde permaneceu por longos e gelados meses. Apesar disto, permaneceu com seu espírito alegre e divertia com música seus companheiros de cela. Tendo sido libertado, voltou para sua cidade, Assis, e para a diversão.
O tempo na prisão entretanto, enfraqueceu o organismo de Francisco, que lhe causou uma grave enfermidade. Ao levantar-se, porém, não era mais o mesmo Francisco. Sentiu-se diferente, sem poder compreender o porquê. A verdade é que a humilhação e o sofrimento da prisão, somado ao enfraquecimento causado pela doença, provocaram profundas mudanças no jovem Francisco. Foi o caminho que Deus escolheu para entrar mais profundamente em sua vida. Já não sentia mais prazer nas cantigas e banquetes em companhia dos amigos. Começou a perceber a leviandade dos prazeres puramente terrenos, embora ainda não buscasse a Deus. Francisco havia perdido o gosto pelos prazeres mundanos, mas conservava ainda a ambiçãoda fama. Por esse motivo, sonhava com a glória das armas e a nobreza, que se conquistavam nos campos de batalha. Por isso, aderiu prontamente ao exército que o Conde Gentile de Assis estava organizando para ajudar o Papa Inocêncio III na defesa dos interesses da Igreja.
Antes de partir, num impulso de generosidade, Francisco cedeu a um amigo mais pobre os ricos trajes e a armadura caríssima que havia preparado para si. Isso lhe valeu um sonho estranho: viu um castelo repleto de armas destinadas a ele e a seus companheiros. Francisco não conseguiu entender o significado do sonho. O fato é que o sonho não lhe saía do pensamento.
Ao chegar ao povoado de Espoleto, Deus tornou a lhe falar em sonhos, desta vez com maior clareza, de modo que ele reconheceu a voz divina que lhe perguntava: "A quem queres servir: ao Servo ou ao Senhor?" Francisco respondeu prontamente: "Ao Senhor, é claro!" A voz tornou a lhe falar: "Por que insistes então em servir ao servo? Se queres servir ao Senhor, retorna a Assis. Lá te será dito o que deves fazer!" Francisco entendeu, então, que estava buscando apenas a glória humana e passageira. Estava fazendo a vontade de pessoas ambiciosas e mesquinhas e não a vontade do Senhor do Universo.
Desafiando os sorrisos de desdém dos vizinhos e a cólera de Pedro Bernardone, contrariado em seus projetos, Francisco retornaou a Assis, dando prova da energia de seu caráter e do valor do seu ânimo, virtudes que se mostrariam valiosas mais tarde nos percalços de seu novo caminho.
Começou a longa busca e a longa espera: "O que Deus quer de mim? O que Ele quer que eu faça?" Era esse o constante questionamento de Francisco.
Sentia um vazio dentro de si, que as festas, farras, bebedeiras e guerras não conseguiam mais preencher. Estava inquieto e insatisfeito, mas não sabia bem por quê.
Em vão tentaram seus amigos atraí-lo outra vez para suas diversões, banquetes e trovas. Até o fizeram coroar, durante uma festa, como o "Rei da Juventude", mas nada disso o comoveu. Já não era isso que o atraía. Sua busca era outra ...
Para tentar desvendar os desígnios de Deus, passou a se dedicar à oração e à meditação. Percorria campos e florestas em busca de lugares mais tranquilos, em busca de respostas para suas dúvidas e inquietações. Para ele, tudo passou a ter outro sentido. Passou a enxergar as coisas com outros olhos e outro coração.
Em busca de respostas, decidiu viajar para Roma, isso no ano de 1205. Visitou a tumba do Apóstolo São Pedro e, indignado pelo que viu, exclamou: "É uma vergonha que os homens sejam tão miseráveis com o Príncipe dos Apóstolos!" E jogou um grande punhado de moedas de ouro, contrastando com as escassas esmolas de outros fiéis menos generosos. A seguir, trocou seus ricos trajes com os de um mendigo e fez sua primeira experiência de viver na pobreza. Voltou a Assis, à casa paterna, entregando-se ainda mais à oração e ao silêncio. A família e os amigos estavam preocupados com o jovem Francisco: o que lhe estaria acontecendo? Será que ainda estava em pleno juízo? Seu pai, então, não se conformava! Não era isso que ele tinha sonhado para seu filho! Indignado, forçava-o a trabalhar cada vez mais em seu estabelecimento comercial.
Em 1206, passeando a cavalo pelas campinas de Assis, viu um leproso, que sempre lhe parecera um ser horripilante, repugnante à vista e ao olfato, cuja presença sempre lhe havia causado invencível nojo.
Mas, então, como que movido por uma força superior, apeou do cavalo, e, colocando naquelas mãos sangrentas seu dinheiro, aplicou ao leproso um beijo de amizade. Talvez a motivação para este nobre e significativo gesto tenha sido a recordação daquela frase do Evangelho: "Tudo o que fizerdes ao menor de meus irmãos, é a mim que o fazeis" (Mt 10,42).
Pouco depois, entrou para rezar e meditar na pequena capela de São Damião, semidestruída pelo abandono. Estava ajoelhado em oração aos pés de um crucifixo, que a piedade popular ali venerava, quando uma voz, saída do crucifixo, lhe falou: "Francisco, vai e reconstrói a minha Igreja que está em ruínas". Não percebendo o alcance desse chamado e vendo que aquela Igrejinha estava precisando de urgente reforma, Francisco regressou a Assis, tomou da loja paterna um grande fardo de fina fazenda e vendeu-a. Retornando, colocou o dinheiro nas mãos do sacerdote de São Damião, oferecendo-se para ajudá-lo na reconstrução da capela com suas próprias mãos.
Conhecendo o caráter de Pedro Bernardone, é fácil imaginar sua cólera ao ver desfalcada sua casa comercial e perdido o seu dinheiro. Não bastava já o desfalque que dava ao entregar gratuitamente mercadorias e alimentação para os "vagabundos" necessitados? Agora mais essa! E Francisco teve que se esconder da fúria paterna.
Certo dia saiu resolutamente a mendigar o sustento de porta em porta na cidade de Assis. Para Bernardone isso já era demais! Como podia ele envergonhar de tal forma sua família? Se seu filho havia perdido o juízo, era necessário encarcerá-lo! Assim, Francisco experimentou mais uma vez o cativeiro, desta feita num escuro cubículo debaixo da escada da própria casa paterna. Pelo que sabemos, depois de alguns dias, movida pela compaixão, sua mãe abriu-lhe às escondidas a porta e o deixou partir livremente para seguir o seu destino.
Ao final de 1206, Pedro Bernardone, convencido de que nem as razões nem a força podiam torcer o ânimo de Francisco, decidiu recorrer ao Bispo, instaurando-se um julgamento como nunca aconteceu na história de outro santo. O palco do julgamento foi a própria Praça Comunal de Assis, bem à vista de todos.
Bernardone exigiu que seu filho lhe devolvesse tudo quanto recebera dele. Francisco, ciente da sentença de Cristo: "Quem ama o seu pai ou a sua mãe mais que a Mim, não é digno de Mim" (Mt 19,29), sem vacilar um momento se despojou de tudo até ficar nu, jogou os trajes e o dinheiro aos pés de seu pai, e exclamou: "Até agora chamei de pai a Pedro Bernardone. Doravante não terei outro pai, senão o Pai Celeste". O Bispo, então, o acolheu, envolvendo-o com seu manto.
Daquele momento em diante, cantando "Sou o arauto do Grande Rei, Jesus Cristo", afastou-se de sua família e de seus amigos e entregou-se ao serviço dos leprosos, tratando de suas feridas, e à reconstrução das Capelas e Oratórios que cercavam a cidade. Cada dia percorria as ruas mendigando seu pão e convidando as pessoas para que contribuíssem com pedras e trabalho na restauração das "Casas de Deus" que estavam em ruínas.
Estava já terminando a restauração da última Igrejinha da redondeza, a capelinha de Santa Maria dos Anjos e perguntava-se o que faria depois. O que mais lhe pediria Deus? Não havia entendido ainda que a Igreja que devia restaurar não era a de pedra, mas a própria Igreja de Cristo, enfraquecida na época pelas divisões, heresias e pelo apego de seus líderes às riquezas e ao poder.
Devia ser aquele o ano de 1209. Certo dia, Francisco escutou, durante a missa, a leitura do Evangelho: tratava-se da passagem em que Cristo instruía seus Apóstolos sobre o modo de ir pelo mundo, "sem túnicas, sem bastão, sem sandálias, sem provisões, sem dinheiro no bolso ..." (Lc 9,3). Tais palavras encontraram eco em seu coração e foram para ele como intensa luz. E exclamou, cheio de alegria: "É isso precisamente o que eu quero! É isso que desejo de todo o coração!" E sem demora começou a viver, como o faria em toda a sua vida, a pura letra do Evangelho. Repetia sempre para si e, mais tarde, também para seus companheiros: "Nossa regra de vida é viver o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo"!
A partir daquele dia, Francisco iniciou sua vida de pregador itinerante, percorrendo as localidades vizinhas e pregando, em palavras simples, o Evangelho de Cristo.
Muitos começaram, enfim, a compreender o sentido dessa vida e manifestaram o desejo de seguí-la. O primeiro foi um homem rico de Assis, Bernardo de Quintaval. Ao perguntar para Francisco: "O que devo fazer para seguir-te"?, este decidiu, como em todos os momentos decisivos de sua vida, recorrer ao Evangelho para que o próprio Cristo lhes desse a resposta.
Anos se passaram e Francisco passou a ter seguidores, tendo sido reconhecida pela Igreja a Ordem Franciscana, que prega o desapego pelas coisas materiais, fazendo o voto de pobreza.
E é desta bela história que nasceu a Toca de Assis.
A Fraternidade Toca de Assis foi fundada em 1994 pelo padre Roberto Lettieri, seminarista que levava comida, cobertores e fazia curativos em pobres de rua na região de Campinas. Alguns jovens, seduzidos pelo carisma franciscano e pela mensagem de amor a Deus, sentiram a "vocação" (do latim vocare, chamar) e começaram a ajudar o padre, que sensibilizou católicos de todo o País quando celebrava a fé na emissora de TV religiosa Canção Nova. Hoje, sobrevivendo apenas de doações, a fraternidade tem 12 "casas de aliança" espalhadas pelo Brasil e cuida de dezenas de homens e mulheres carentes.
Depois de um período de três a seis meses, durante o qual os irmãos avaliam se o jovem deve continuar a carreira religiosa, o vocacionado passa à aspirante, por mais um ano. O próximo passo é o postulado, por dois anos. Após se tornar um noviço, por mais um ano, o jovem é consagrado como "Irmão".
O trabalho da Toca de Assis, inspirado nos ensinamentos de São Francisco, é ajudar ao próximo. Comida a quem tem fome. Roupa a quem sente frio. Para quem vê de longe, loucos abraçando mendigos. Para os moradores de rua:
ANJOS.
E é com este espírito que no dia 14 de setembro estaremos todos juntos, além de assistir à Noite de Louvor com o Padre Fábio e banda, teremos a oportunidade de estar ajudando este trabalho bonito que a Toca de Assis faz.
Mais sobre São Francisco de Assis:
Mais sobre a Toca de Assis:
Fiquem com Deus!
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Uma noite de bençãos!
Dia 14 de setembro de 2008, no Parque de Exposições, as palavras inspiradoras do querido Padre Fábio de Melo, ecoarão por Valadares!
Como ocorreu no dia 30 de maio, novamente, o Padre estará em nossa amada cidade para uma noite de adoração e inspiração, louvando e mostrando que Deus é a solução!
Com o dom da palavra que Deus lhe deu, Padre Fábio tem inspirado a muitos em encontrar o caminho do Senhor, lembrando que para Deus, nada é impossível!
Nâo deixe de adquirir o seu ingresso, toda a renda será em benefício da Toca de Assis e da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe.
Como ocorreu no dia 30 de maio, novamente, o Padre estará em nossa amada cidade para uma noite de adoração e inspiração, louvando e mostrando que Deus é a solução!
Com o dom da palavra que Deus lhe deu, Padre Fábio tem inspirado a muitos em encontrar o caminho do Senhor, lembrando que para Deus, nada é impossível!
Nâo deixe de adquirir o seu ingresso, toda a renda será em benefício da Toca de Assis e da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe.
NÃO DESISTA DO AMOR
Eu sei que é difícil esperar
Mas Deus tem um tempo pra agir e pra curar
Só é preciso confiar
Se a cruz lhe pesa
Não é pra se entregar
mas pra se aprender amar
Como alguém que não desiste
A dor faz parte do cultivo desta fé
E só quem sabe o que se quer
Quem luta para conseguir ser feliz
Não desista do amor, não desista de amar
Não se entregue a dor porque ela um dia vai passar
Se a cruz lhe pesou e quer se entregar
Tal como Cirineu, Cristo vai lhe ajudar
Chuva
Fique com Deus!
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UMA REALIZAÇÃO
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PROGRAMA "DIREÇÃO ESPIRITUAL" com Padre Fábio de Melo
TV CANÇÃO NOVA
QUINTAS-FEIRA - 22:30
SÁBADOS - 20:00
Programa Direção Espiritual
Caixa Postal: 57, Cachoeira Paulista - SP
CEP 12630-000
E-mail: direcaoespiritual@cancaonova.com
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